A 8ª jogadora francesa, Wendy Barsotti, parte para conquistar a Espanha. Uma ambição: “torne-se um jogador de verdade padel e indiscutível na seleção francesa de padel“. Ela nos conta sobre sua estreia na Espanha, seu ambiente e seus objetivos para o final da temporada.

PM – Começa uma nova aventura?

Estou jogando oficialmente na Espanha desde o início de setembro em Barcelona. Fui morar com Alix Collombon em Sant Cugat nos subúrbios de Barcelona, ​​além disso, não sou o único desde que a ex-campeã de tênis (ex top 500 WTA), Carla Touly, também quer entrar no padel e ela fará parte da equipe.

Treino com o Xavi Figols que ficou em segundo lugar depois do Pablo Ayma. Ele montou sua academia em Barbera.

Também terei aulas com Pablo Ayma. A ideia é alternar e se misturar com esses treinadores.

PM – 2 treinadores, é a melhor escolha?

Na ideia, me envolvi com o Xavi. É ele que me seguirá.

Pablo intervirá mais episodicamente para ver onde estou e possivelmente abordar os detalhes, mas o monitoramento diário será feito por Xavi.

Wendy Barsotti

PM – Quanto tempo você vai ficar na Espanha?

Eu não estabeleci um tempo. Eu só quero entrar e não me dar nenhuma data. É uma pressão que eu não quero colocar em mim mesmo.

Hoje estou muito bem cercado. É uma vida que mal posso esperar para viver, acho que vou adorar!

PM – Qual circuito você vai jogar?

O objetivo é poder fazer os circuitos FIP/APT e o circuito catalão que é muito formativo. o World Padel Tour não é muito acessível...

E, inevitavelmente, voltarei à França para fazer os principais torneios. Mas gostaria que as pessoas falassem de mim que evoluí no meu jogo e que sou até um novo jogador.

PM – Um novo jogador?

Estou procurando dar um salto. Eu quero ter certeza de mim mesmo, eu quero ter esse jogo padel que sinto falta hoje. só sinto falta do tempo de jogo padel. E na Espanha, acho que me permitirá economizar muito tempo e adquirir a base que ainda não tenho.

Wendy Barsotti

PM – Em 2022, podemos dizer que é um ano de transição?

A separação com Lucile Pothier minha parceira com quem iria jogar em 2022, não vivi muito bem. Jessica Ginier volta à competição e oferece a Lucile para se tornar uma nova parceira. Então, este ano, é um pouco complicado. Tudo aconteceu muito rapidamente. E eu realmente não fui capaz de voltar a me envolver com um parceiro.

Para o campeonato francês, tive a sorte de ter Géraldine Sorel. Mas, por outro lado, vou jogar na esquerda com o Géraldine, e não é o meu lado favorito.

Podemos dizer que 2022 foi um ano de adaptação.

PM – Para 2023, alguma ideia do futuro parceiro?

Na França, todos os pares são formados. É complicado saber com quem vou jogar em 2023. Acho que com o início da temporada na Espanha e os novos jogadores que vou conhecer, estou confiante. Quero ser competitivo na França. Se necessário, irei com um parceiro espanhol.

PM – Em breve a Copa do Mundo no Catar, você acredita nas suas chances?

Claro. Quero estar na seleção da França, mas hoje não sou um membro indiscutível da seleção da França.

Meu objetivo é justamente me tornar um indiscutível. É por isso que vou trabalhar e me dar todas as chances de chegar lá porque as francesas que vivem na Espanha e tentam a aventura, não são muitas.

Hoje, além de duas jogadoras, Léa Godallier e Alix Collombon, muito à frente de todos, há cerca de dez jogadores que podem reivindicar as outras seis vagas restantes. Então meu lugar não está garantido.

Além disso, encontro Léa e Alix um pouco sozinhas na frente. Meninas, aqui vou eu!  

Franck Binisti

Franck Binisti descobre o padel no Club des Pyramides em 2009 na região de Paris. Desde a padel faz parte da vida dele. Você costuma vê-lo viajando pela França para cobrir grandes eventos em padel Francês.