Durante a sua última conferência de imprensa, Fernando Belasteguín partilhou a sua visão para o futuro do desporto. Ele falou sobre possíveis desenvolvimentos no jogo e formas de reduzir as diferenças de desempenho entre os jogadores. E é claro que ele não é realmente a favor de mudanças nos regulamentos… Explicações.
Não há espaço para mudanças artificiais
“Quando joguei com Juan (Juan Martin Diaz), fomos forçados a ter finais em 3 sets vencedores (portanto, finais que poderiam ser disputadas em 5 sets). Mais tarde, com Pablo (Pablo Lima), introduziram novas bolas para tentar nivelar o desempenho. Não sou a favor desses ajustes externos para equilibrar o esporte. Em geral, essas iniciativas aparecem porque há uma dupla que ganha tudo”, explica Belasteguín. Para ele, estas iniciativas nunca permitiram mudar a hierarquia: “Na história do padel, nunca houve cinco pares no mesmo nível. Sempre há um ou dois que dominam. »
Prioridade ao treinamento e adaptação
O campeão insiste na importância do trabalho individual e da adaptação: “Se o calor faz a bola sair com mais facilidade, ou se o frio retarda, cabe aos jogadores treinar e encontrar soluções para vencer os melhores em campo . Isso vem através do trabalho, não de mudanças externas. »
Uma referência aos líderes atuais
Atualmente, o padel é dominado por Agustín Tapia e Arturo Coello, que vencem 95% dos torneios. “Se mudanças precisam ser feitas, por que não? Mas a prioridade é que os jogadores mudem seus métodos para tentar vencer quem domina. »
Fernando Belasteguín defende uma evolução do padel focada no esforço e adaptação dos jogadores, ao mesmo tempo que se opõe a modificações artificiais nas regras ou nos equipamentos. Ao se explicar, ele responde de certa forma a outros jogadores como Paquito Navarro que gostaria que as coisas mudassem.
Franck Binisti descobriu o padel no Club des Pyramides em 2009 na região de Paris. Desde então, o padel faz parte da sua vida. Você costuma vê-lo viajando pela França para cobrir os principais eventos franceses de padel.