Lisandro Borges relançou recentemente um interessante debate sobre as regras do padel, em particular a utilidade do segundo serviço. Segundo ele, ao contrário do tênis onde o saque é uma arma decisiva que permite marcar pontos rapidamente com ases ou saques vencedores, o papel do saque no padel é muito mais limitado.

Uma diferença fundamental com o tênis

No tênis, o saque é projetado para levar a vantagem desde o início do ponto, justificando a existência de um segundo serviço para permitir que os jogadores corram riscos no primeiro. No padel, porém, o saque desempenha mais um papel de jogo, sem ser um elemento diretamente decisivo na maioria das trocas. Esta diferença fundamental levanta a questão: o segundo serviço é realmente necessário em padel?

Rumo a uma mudança nas regras?

Alguns acreditam que eliminar o segundo saque poderia tornar o jogo mais dinâmico, forçando os jogadores a se concentrarem mais no precisão do que potência do serviço. Outros temem que esta modificação reduza ainda mais o impacto do saque, mas particularmente no nível amador, o saque é uma arma formidável para muitos jogadores.

Uma reflexão a seguir

Este debate ilustra claramente as diferenças estratégicas e técnicas entre o ténis e o padel. Se a proposta de Borges fosse discutida entre as autoridades de padel, isso poderia marcar um volta na evolução do esporte. Por enquanto, o segundo serviço continua a ser uma constante e estará sempre presente nos torneios de padel.

Benjamin Dupouy

Descobri o padel diretamente durante um torneio e, francamente, não gostei muito no início. Mas da segunda vez foi amor à primeira vista e, desde então, não perdi uma única partida. Estou até disposto a ficar acordado até as 3 da manhã para assistir ao final de Premier Padel !