Com apenas 24 anos, Jon sanz já é um dos rostos mais proeminentes do circuito profissional. Com sua paixão, gestos expressivos e energia sem limites, o canhoto de Pamplona se consolidou como uma figura única no mundo do padel. Em entrevista à MARCA, ele fala sobre sua associação com Momo González, suas ambições pessoais e o estado atual do circuito.
Uma nova aventura com Momo
Desde o início da temporada de 2025, Jon joga ao lado de Momo González. Apesar de ainda não terem chegado às semifinais, eles estão se estabilizando nas tabelas finais e mostrando sinais animadores. Estamos começando a nos sentir melhor em campo, estamos jogando bem, estamos felizes. O objetivo deles é claro: chegar regularmente às fases finais dos torneios. "Queremos chegar às semifinais, às finais. Sabemos que leva tempo, mas estamos trabalhando para isso."

O Legado com Coki Nieto
Antes de Momo, Jon formou uma dupla formidável com Coki Nieto, com quem conquistou o Premier Padel Finais 2024 em Barcelona. Ele lembra: "Desde os primeiros treinos com o Coki, tudo funcionou. Nos complementávamos perfeitamente. Foi um ponto de virada para ele: 'Vencemos algumas partidas importantes. Os outros sabiam que precisavam jogar bem para nos vencer.'"

Um jogador como nenhum outro
Jon Sanz abraça totalmente sua personalidade: intenso, ambicioso, às vezes dominado por suas emoções. Sou muito apaixonado. Às vezes, isso me faz vencer. Às vezes, isso me prega peças. Mas essa é a minha natureza, e não vou mudar. O que ele quer? Sendo visto como um jogador “diferente”, comenergia, Oambição e uma vontade feroz de vencer. "Mesmo que eu jogue xadrez contra Kasparov, eu quero vencer", ele brinca.
O sonho de um dia ser o número 1
Longe de discursos formatados, Sanz fala a verdade. Ele não estabelece metas irrealistas, mas mantém oesperança de se tornar o número 1 do mundo. Seria um sonho, mas não quero me frustrar. Eu acordo todos os dias para melhorar, esse é o meu método.
Defensor de um padel mais profissional
Jon Sanz também aproveitou a entrevista para falar sobre as condições de jogo ao ar livre, principalmente após sua difícil partida em Catar Major, perturbado pelo vento e por uma tempestade de areia: "Era impossível jogar, não conseguíamos preparar nada. Sou a favor do padel indoor. É um esporte de precisão." Ele pede mais coerência às autoridades: "Se queremos que o padel se torne olímpico, não podemos continuar assim."

Descobri o padel diretamente durante um torneio e, francamente, não gostei muito no início. Mas da segunda vez foi amor à primeira vista e, desde então, não perdi uma única partida. Estou até disposto a ficar acordado até as 3 da manhã para assistir ao final de Premier Padel !