À medida que o padel continua a crescer globalmente, a dinâmica regional revela lacunas significativas na maturidade. O último relatório da Playtomic / PwC Estratégia& fornece uma imagem precisa do estado do mercado em 2025, entre consolidações europeias, ascensão americana e investidas direcionadas na Ásia ou no Oriente Médio.

Uma Europa ainda dominante

Com quase 44 campos instaladosA Europa continua a ser o polo central do desenvolvimento global do padel. A Espanha mantém o seu estatuto de força motriz histórica, enquanto França confirma sua ascensão ao poder, especialmente no sul do país. Por outro lado, oItália desacelera, desacelerado pela concorrência de um tênis ainda muito influente, mas também porque parece ter atingido um estágio de maturidade maior do que na França. Reino Unido, apesar da forte demanda, enfrenta uma burocracia complexa, mas se consolida como um mercado sólido.

América Latina: entre a tradição e a estruturação

O Argentina continua a desempenhar um papel fundamental graças a uma cultura de padel bem estabelecida. México está experimentando um crescimento constante e O Brasil começa a se posicionar em segmentos mais digitais. Na Colômbia, a ascensão do padel é ilustrada pelo surgimento de formatos multiclube, demonstrando uma lógica mais empreendedora.

Estados Unidos: um mercado promissor, mas ainda limitado

Com apenas 800 lotes de terra identificados Em todo o país, os Estados Unidos continuam muito atrás da Europa. O mercado está muito fragmentado, concentradas em algumas áreas urbanas: Miami (designado como o principal centro nacional), mas também Houston, Austin, Los Angeles, Nova York, Boston ou Chicago.

O desenvolvimento permanece marginal, mas estratégico. De acordo com as previsões da Playtomic, um aceleração significativa é esperado de 2026, com uma estruturação de mercado prevista para 2027.

O desempenho econômico dos clubes varia muito, às vezes por um fator de 3 a 5 entre duas estruturas localizadas a poucos quilômetros de distância. Essas diferenças são explicadas pela qualidade da infraestrutura digital, o ambiente de segurança do site e as habilidades de gerenciamento.

Várias redes começam a se destacar: Sensa Padel, Padel Casa, Ultra, Baía Padel ou TaktikaEsses atores poderiam desempenhar um papel semelhante ao dos grandes grupos europeus, desde que superassem os obstáculos ligados à regulamentação e ao acesso à terra.

Estados Unidos: um mercado promissor, mas ainda limitado

Oriente Médio, África e Ásia: áreas com forte crescimento

Le Oriente Médio Incluindo Arábia Saudita, está demonstrando desenvolvimento apoiado pelo Estado. Os Emirados Árabes Unidos, por sua vez, estão apostando em clubes indoor de alta qualidade. Qatar permanece em segundo plano devido às restrições de novas aberturas.

O África do Sul destaca-se pelo forte crescimento, com aproximadamente 2 lotes e um quadro regulatório favorável. Hoje é o maior mercado africano de padel.

En Asie-Pacifique, a dinâmica permanece incipiente. Índia, Indonésia e Tailândia surgem como áreas de interesse, enquanto China continua focada na fabricação. Austrália, por sua vez, está lutando para acompanhar o ritmo, desacelerada pela pesada burocracia e pela ascensão do pickleball.

Lógica local, mas ambição global

A análise de dados revela uma tendência clara: O Padel não se desenvolve uniformemente, mas sim segundo uma lógica local muito marcadaOnde a Europa se consolida, a América explora, o Oriente Médio investe e a Ásia toma iniciativa.

O sucesso de um mercado agora se baseia em três pilares: uma localização geográfica relevante, gestão profissionalE, especialmente, uma infraestrutura digital eficiente, uma verdadeira alavanca de rentabilidade em países em fase de estruturação.

Franck Binisti

Franck Binisti descobriu o padel no Club des Pyramides em 2009 na região de Paris. Desde então, o padel faz parte da sua vida. Você costuma vê-lo viajando pela França para cobrir os principais eventos franceses de padel.