A PPA pede mediação ao Conselho Superior do Desporto

Como dissemos anteriormente, ele esquenta entre o PPA e o World Padel Tour depois publicação do calendário 2023 do circuito gerido pela Setpoint Events SA.

Sabemos disso, desde a chegada de Premier Padel à mesa dos organizadores de torneios profissionais padel, as relações entre os jogadores e o World Padel Tour claramente endurecido. Em causa, o contrato assinado pelos jogadores em 2018, que os vincula ao circuito até ao final desta temporada de 2023. Mais concretamente, é a cláusula de exclusividade que coloca um problema, os atletas reclamando por pouco tempo poder participar de outros torneios sem incorrer em penalidades.

Esta novela não parece estar perto de terminar, e esta semana é o calendário que irrita os jogadores. Vários pontos são apontados pelo PPA. Você os encontrará detalhados abaixo.

Como a Associação de Jogadores estava particularmente revoltada com o circuito financiado por Estrella Damm, decidiu apelar ao desporto e às instituições públicas, incluindo o Conselho Superior do Desporto, conforme se explica a seguir.

Dada a importância dos factos que estamos a relatar, solicitámos a mediação e assistência das instituições desportivas e públicas. Em particular, o do Conselho Superior de Esportes, porque entendemos que os interesses e decisões unilaterais de uma organização privada como o WPT, totalmente alheia aos princípios norteadores do esporte, não podem violar direitos fundamentais, em especial a obrigação constitucional poder do público autoridades para promover a educação física e o esporte.

Uma instituição conseguirá acabar com a divergência entre o PPA e o circuito? Entretanto, são os organizadores do palco que devem se preocupar com esta situação, os jogadores parecem prontos para boicote o Open 1000, que tem 18 anos nesta temporada…

Publicado por
Xan Tafernaberry