O tempo está começando a ficar longo para os jogadores de padel na Espanha, e não só. A federação de padel da Comunidade Valenciana deixou isso claro em um comunicado publicado no final da semana passada. Em jogo: um retorno gradual ao normal para reiniciar a atividade.
“Desde o início, todas as recomendações das autoridades sanitárias para prevenir a propagação da COVID-19 foram cumpridas”diz o comunicado de imprensa. Os dirigentes da federação regional acreditam que desde a volta dos treinos e das competições em 2020, os protocolos atualizados têm garantido a ausência total de contágio.
Conscientes de que o acompanhamento rigoroso era a única solução que lhes permitia reviver, os clubes limitaram o acesso às suas instalações aos praticantes de forma a limitar o acúmulo de pessoas, nomeadamente estabelecendo um sistema rotativo para garantir a segurança ideal e evitar aglomerados. Recorde-se que na 3ª cidade espanhola e arredores são detectados mais de 7000 novos casos todos os dias.
Para recompensar os esforços empreendidos durante vários meses, a federação regional abordou a Generalitat (o governo autônomo da Comunidade Valenciana, nota do editor) para estudar mais de perto o caso de padel que é considerado um esporte seguro, especialmente na italia : “Temos de reconsiderar as especificidades: um desporto que se pratica em dupla, sem contacto físico e que autoriza a sua prática a partir do dia 16 de fevereiro em instalações desportivas que respeitem os protocolos de saúde em vigor”.
Por trás dessa demanda, há também o desejo econômico de relançar a atividade, pois o setor está sensível há quase um ano. “Em cada estrutura, existem famílias que dependem financeiramente do nosso esporte: clubes, treinadores, jogadores. Até agora, todos cumpriram os padrões de prevenção de possíveis contágios para que nosso esporte seja totalmente seguro ”.