WPT Mexico Open – Novas chuvas de controvérsias em perspectiva…

Já estamos habituados, cada torneio do circuito profissional traz a sua quota-parte de polémicas, entre jogadores, com os árbitros... e este Open do México não está isento. Desta vez, porém, sem controvérsias em torno do serviço : muda um pouco. Mas durante as quartas-de-final, foram detectadas não uma, mas duas tensões notáveis, durante duas partidas diferentes.

Javi Garrido, insatisfeito com o árbitro

Um pouco de contexto: bem no meio do ponto, Edu Alonso, após uma heroica jogada defensiva, considera o ponto perdido e solta um forte e distinto “não”. Uma bola simples para Javi Garrido que, porém, sem sorte, acerta no topo da grelha. Atrás, o ponto é reiniciado e finalmente são Edu Alonso e Alex Arroyo quem vencem.

No chão, Javi Garrido parece irritado e vai imediatamente em direção ao árbitro. Aparentemente, o discurso do seu oponente o perturbou. Javi Garrido pergunta repetidamente ao árbitro se o seu adversário tem o direito de falar, pedindo até para assistir ao replay do ponto. Por fim, o árbitro pede ao jogador que retome o jogo.

Garrido : “Você está brincando, cara.”

No final, a dupla Garrido/Gonzalez perdeu em dois rounds para Alex Arroyo e Edu Alonso.

Disputa entre Victor Ruiz e Leo Augsburger

Esta partida testemunhou uma das maiores lutas das quartas de final. Os jovens Libaak/Augsburger estão servindo. Enquanto Tino Libaak saca, a bola vai e Victor Ruiz pede para parar o ponto, alegando que há barulho na torcida. O que não deixa de incomodar Leo Augsburger:

Leo: “Victor, você não pode parar o tempo todo, idiota.”

Victor: “O que você quer dizer com não posso? Se todo mundo falar.

Leo: “Você não pode parar assim, idiota.”

Victor: “Você não tem nada para me dizer. Cabe a ele [o árbitro] dizer.”

Tensão máxima entre os dois jogadores. No final, isso provavelmente não terá ajudado muito Victor Ruiz, que perdeu para Lucas Bergamini em três sets.

Publicado por
Gwenaelle Souyri