Federica Simongini foi uma das árbitras que atuou durante o FIP Platina Sardenha, em Cagliari, sua cidade natal.
Já árbitra de tênis desde 2013, Federica está envolvida em padel há três anos, ela nos conta sua experiência.
“No nível teórico, o padel requer estudo extensivo, assim como o tênis. Houve um tempo em que os caminhos eram separados. Hoje com a crescente popularidade deste desporto seguimos um treino ao final do qual adquirimos a qualificação de árbitro de tênis e padel".
“Quanto mais jogos arbitrarmos, melhor. É preciso muita força de vontade e é importante estar sempre curioso, demonstrar paixão, tirar dúvidas e aprender com quem tem mais experiência. Então você tem que assistir ao máximo de partidas possível. Este é um aspecto essencial para aprender a ficar de olho nas situações mais complicadas de avaliar.”
“O árbitro está muito longe do campo e algumas bolas podem ser um pouco difíceis de avaliar. É por isso que é importante ver muitas partidas. Foi assim que aprendi a saber se uma bola é boa ou não e por quê. O treino permite captar rapidamente os ressaltos, a forma como a bola sai das janelas”.
“É preciso estar particularmente atento quando os jogadores saem de campo depois de um Par 3, verificar se não tocam no poste ou na rede.”
“Há muito respeito de ambos os lados e vejo que é o mesmo nas relações entre os jogadores. Em geral, há muita honestidade e transparência, mesmo em bolas disputadas.
Claro que há momentos de discussão, uma decisão pode mudar o jogo, mas é algo que fica em campo.”
“Como eu disse, é preciso muita paixão, principalmente quando você sobe na hierarquia. É preciso viajar, assistir torneios e mergulhar nesse esporte que tem a vantagem de atrair até quem não o pratica. Depois, aos poucos, vamos arbitrando nos grandes palcos. Às vezes arbitrei torneios internacionais, mas nunca em Fórum Itálico. Espero estar lá um dia”.