Estamos inexoravelmente nos aproximando do final da temporada e agora restam apenas alguns torneios no circuito. World Padel Tour antes do início da temporada de 2024. Malmö, México e finalmente o World Padel Tour Master Final Barcelona: o ano de 2023 está prestes a terminar.
Nas mulheres, o primeiro lugar está garantido desde o torneio de Amsterdã. Por outro lado, entre os homens a situação é bem diferente. Resta 4 500 pontos a ser vencido até o final da temporada. Para Arturo Coello, Agustín Tapia, Martin Di Nenno e Franco Stupaczuk, tudo resta para ser jogado.
Um início de temporada impressionante para Coello/Tapia
Quem imaginaria, neste início de temporada, que a competição masculina seria tão intensa e cheia de reviravoltas? É preciso dizer que Arturo Coello e Agustín Tapia impressionaram desde o início. Esta nova dupla criou faíscas desde o momento em que se formaram, fazendo tremer todos os oponentes que enfrentavam.
Arturo Coello e Agustín Tapia brilharam com maestria do início ao fim, sem cometer o menor erro. Com 37 partidas disputadas e 37 vitórias até 1º de junho, muitos pensaram que o primeiro lugar já estava reservado para eles. Entre a lesão de Juan Lebron e a invencibilidade de Coello/Tapia frente ao vice-campeão Di Nenno/Stupaczuk, a dupla hispano-argentina parecia ter todas as cartas nas mãos.
O retorno dos superpibes
Mas a situação pode mudar rapidamente. Se Arturo Coello e Agustín Tapia começaram a temporada com força, os superjogadores não devem ser subestimados. Constantemente na esteira dos líderes mundiais, Martin Di Nenno e Franco Stupaczuk nunca deixaram aumentar uma distância muito grande. E como prova, são os autores do melhor desempenho da segunda parte da temporada.
Antes da final do Aberto da Alemanha, perdida para Lebron e Galan, Di Nenno/Stupaczuk exibiu uma série de 22 vitórias consecutivas. Os superpibes, porém, compensaram no Aberto de Amsterdã, conquistando novo título contra Chingotto/Navarro em três sets.
Mesmo que tendam a gostar de suspense, disputando partidas em três sets ou sofrendo 6/0 no primeiro set, os superpibes conseguem quase sistematicamente reverter a situação. A sua determinação é sem dúvida o seu maior trunfo, sem esquecer o seu excepcional nível de jogo.Com um Franco Stupaczuk verdadeiramente saltitante e um Martin Di Nenno tão impressionante na defesa quanto no ataque, eles têm todos os recursos para desestabilizar os seus adversários.
E a seguir?
Então, Coello e Tapia têm algo com que se preocupar? Certamente, sim. Arturo Coello tem 16.585 pontos, enquanto Agustín Tapia tem 16.465. Logo atrás, Martin Di Nenno (15.300) e Franco Stupaczuk (14.855) aguentam. Com pouco mais de 1.600 pontos de diferença, ainda há tudo por disputar.
Deve-se reconhecer que desde janeiro a tendência se inverteu entre estes dois pares. Desde a lesão de Tapia, os números um do mundo parecem estar em dificuldades. É importante destacar a eliminação na primeira eliminatória na Holanda, enfrentando uma forte equipe formada por Rubio e Arroyo.
Então, quais são os cenários possíveis? Quanto ao número um do mundo, surgem duas opções. Por um lado, Arturo Coello e Agustin Tapia poderiam continuar o seu ímpeto até ao Masters de Barcelona, esperando, no processo, um fraco desempenho de Stupaczuk/Di Nenno. Por outro lado, Stupaczuk e Di Nenno podem vencer os próximos três torneios, enquanto esperam erros dos atuais líderes.
É muito difícil prever com certeza quem terminará no topo da classificação no final da temporada. O certo, porém, é que os acontecimentos até o Mestre garantem suspense e espetáculo.
Foi o irmão dela quem um dia lhe disse para acompanhá-lo numa quadra de padel, desde então Gwenaëlle nunca mais saiu da quadra. Exceto quando se trata de assistir à transmissão de Padel Magazine, World Padel Tour… ou Premier Padel…ou o Campeonato Francês. Resumindo, ela é fã desse esporte.