Paula Josemaria e Ariana Sanchez conhecem agora as suas adversárias: Bea Gonzalez e Delfi Brea. Ao final de uma verdadeira batalha contra Gemma Triay e Marta Ortega, Brea/Gonzalez venceu em 2h46 de jogo: 6/1 5/7 6/4.

Já faz muito tempo que essas duas equipes não se encontraram. É preciso dizer que desde torneio em Tampere, Finlândia, Delfi Brea e Bea Gonzalez caíram em uma espiral muito negativa. Uma derrota na primeira rodada em Roland Garros desestabilizou a dupla hispano-argentina no final da temporada. Do lado oposto, encontramos os metrônomos Gemma Triay e Marta Ortega, frequentadores das semifinais. Onze torneios disputados juntos, onze semifinais, poucos times podem reivindicar melhor.

Iniciamos assim esta segunda meia-final feminina do dia com um encontro que se revelou interessante já que as duas equipas não viviam o mesmo final de temporada. Entre uma equipa em boa forma e outra em dúvida, este jogo só pode prometer um grande espectáculo.

O show de Bea Gonzalez

Se os quatro protagonistas deste encontro jogarem bem o seu jogo, só há um jogador que se destaca: Bea Gonzalez et seu novo estilo. Ela, que nos sentimos tão tímidas durante o Masters de Madrid, estava literalmente voando na pista de Amsterdã. Surpreendente em todos os aspectos do jogo, Bea Gonzalez estava absolutamente em todo lugar. Seu formidável sucesso, ajudado pelas condições de jogo na Holanda, e seu bajadas a dominação não deixou chance para seus oponentes.

Por outro lado, longe de terem uma partida ruim, Marta e Gemma estão ficando irritadas. Seja nos gestos ou nos rostos, sentimos muita frustração entre o número dois do mundo. Gemma é colocada na geladeira em quase todos os pontos e não consegue ajudar seu parceiro, completamente encurralado sob os golpes de Brea e Gonzalez.

Não houve oposição real neste primeiro turno, liderada de cabeça e ombros pela dupla argentina. Em 45 minutos de jogo, o terceiro colocado deste Aberto de Amsterdã entrega um 6/1 para Triay/Ortega.

BEA-GONZALEZ-AMSTERDÃ-OPEN

Marta, Gemma e a mudança de tática

Os superbas relaxam um pouco no início do segundo round e estão quebrados desde o início. Gemma Triay e Marta Ortega, focadas como sempre, aproveitaram alguns golpes um pouco “legais” para assumir a liderança. Só que Delfi Brea e Bea Gonzalez não tinham intenção de deixá-los escapar. A dupla hispano-argentina voltou imediatamente ao placar e assumiu a liderança neste segundo set: 2-1.

Do lado Ortega/Triay, estamos tentando mudar de estratégia. Gemma Triay se aproxima muito mais da linha média para ajudar seu parceiro. Apesar de tudo, continua muito complicado para Gemma que é obrigada a vir jogar atrás de Marta na esperança de acertar algumas bolas. Isso não parece acertar, o número dois do mundo concede mais uma pausa neste encontro e fica para trás: 3-1.

Os debates são equilibrados entre as duas equipes. Triay/Ortega consegue se recuperar e ainda levar vantagem ao quebrar pela segunda vez nesta rodada. A táctica de Rodrigo Ovide parece estar a dar frutos. O superbas não entre em pânico e, em um jogo novo e bem negociado, volta mais uma vez para marcar. 4-4.

Os jogadores realmente lutaram para manter seus compromissos neste segundo set e houve inúmeras oportunidades de intervalo. Por fim, Marta Ortega vencerá o jogo mais importante desta segunda rodada, após ter apagado dois break points no processo. Tudo tem que ser feito novamente nesta partida para Delfi e Bea e a esperança renasce para Gemma e Marta. Pontuação final: 7/5.

GEMMA-TRIAY-MARTA-ORTEGA-AMSTERDÃ-OPEN

Brea/Gonzalez, no final do suspense

Seja para uma equipe ou para outra, o mais difícil ainda resta a ser feito nesta partida. Se Gemma e Marta conseguiram elevar o nível de jogo, Bea Gonzalez, por sua vez, perdeu o brilho. Assim como no final do segundo ato, as duas duplas têm grande dificuldade em manter o jogo de serviço. Brea/Gonzalez quebra primeiro, antes de ser pego imediatamente pelos valentes Triay e Ortega.

No final das contas, talvez seja aquele de quem menos falamos quem jogou melhor neste terceiro set: Delfi Brea. Impressionantemente consistente, ela realiza movimentos defensivos excepcionais, enjoando seus oponentes. Defesas de backhand excepcionais, voleios prodigiosos e até pontos conquistados, ele oferecerá toda a sua gama de jogo.

Ninguém poderia ter dado vencedores antes do final da reunião. Foram necessárias quase três horas de jogo e inúmeras reviravoltas para Delfi Brea e Bea Gonzalez emergirem desta partida de rally vencendo o terceiro set. 6/4.

Este é um 5/5 para Brea/Gonzalez contra a dupla Triay/Ortega. E acima de tudo, é um regresso à final de um torneio pela superpibas que gostaria de ter medo neste encontro. Ao vencer por 4 a 1 no segundo set, eles enfrentaram a perseverança de Marta e Gemma.

Delfi Brea e Bea Gonzalez encontrarão na final velhos conhecidos, Josemaria/Sanchez. Os números mundiais que, em caso de vitória, terminariam a temporada, aconteça o que acontecer, no topo do ranking.

Responda amanhã, a partir das 16h.

Gwenaelle Souyri

Foi seu irmão quem um dia lhe disse para acompanhá-lo em uma pista. padel, desde então, Gwenaëlle nunca mais saiu da quadra. Exceto quando se trata de assistir à transmissão de Padel Magazine, World Padel Tour… ou Premier Padel…ou o Campeonato Francês. Resumindo, ela é fã desse esporte.